Talvez ainda não estejamos
convencidos dos perigos de viver pelo lado bom da alma, da mente.
Paulo diz aos efésios: “Isto,
portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os
gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de
entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza
do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis,
se entregaram à dissolução para, com a avidez cometerem toda sorte de impureza”
(4:17-19).
Depois da queda, o homem deixou
de ter comunhão com Deus; passou a viver por conta própria, por seus próprios
pensamentos.
De início, a intenção é sempre
boa: esforçar-se em fazer o bem para agradar a Deus. Todavia, ao querer
fazer o bem que prefere, o homem acaba por fazer o mal que não quer, pois ambos
procedem da mesma fonte da morte (Rm 7:15). O resultado final é triste e
lamentável.
A mente do homem é para conter o
propósito de Deus, isto é, conter os pensamentos de Deus conforme o conselho de
Sua vontade (Ef 1:11). A emoção do homem é para conter o beneplácito, o bom
prazer de Sua vontade. E a vontade do homem é para conter a vontade de Deus
(vs. 5, 9, 11).
Lamentavelmente, após a queda, o
homem passou a viver desconectado de Deus; sua mente se encheu de seus próprios
pensamentos, que são vãos. Todos os homens seguem “o curso deste mundo,
segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da
desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as
inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza,
filhos da ira, como também os demais” (2:2-3).
Tudo o que ocupa a mente do homem é vão, por mais
nobre que seja seu pensamento, pois trata das coisas terrenas e temporais. O
salmista confirma: “O Senhor conhece os pensamentos do homem, que são
pensamentos vãos” (94:11).

Nenhum comentário:
Postar um comentário