domingo, 7 de agosto de 2016

A VAIDADE DOS PENSAMENTOS



   Talvez ainda não estejamos convencidos dos perigos de viver pelo lado bom da alma, da mente.

   Paulo diz aos efésios: “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com a avidez cometerem toda sorte de impureza” (4:17-19).


   Depois da queda, o homem deixou de ter comunhão com Deus; passou a viver por conta própria, por seus próprios pensamentos.

   De início, a intenção é sempre boa: esforçar-se em fazer o bem para agradar a Deus. Todavia, ao querer fazer o bem que prefere, o homem acaba por fazer o mal que não quer, pois ambos procedem da mesma fonte da morte (Rm 7:15). O resultado final é triste e lamentável.

   A mente do homem é para conter o propósito de Deus, isto é, conter os pensamentos de Deus conforme o conselho de Sua vontade (Ef 1:11). A emoção do homem é para conter o beneplácito, o bom prazer de Sua vontade. E a vontade do homem é para conter a vontade de Deus (vs. 5, 9, 11).

   Lamentavelmente, após a queda, o homem passou a viver desconectado de Deus; sua mente se encheu de seus próprios pensamentos, que são vãos. Todos os homens seguem “o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais” (2:2-3).


   Tudo o que ocupa a mente do homem é vão, por mais nobre que seja seu pensamento, pois trata das coisas terrenas e temporais. O salmista confirma: “O Senhor conhece os pensamentos do homem, que são pensamentos vãos” (94:11). 

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