A primeira característica de um mestre fiel é transmitir com
fidelidade o que aprendeu.
A Segunda Epístola a Timóteo, capítulo 2, diz: “Tu, pois,
filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus. E o que de minha
parte ouvistes através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens
fiéis e também idôneos para instruir a outros” (vs. 1-2). Timóteo era alguém
que seguia Paulo de perto, e recebeu dele muitas palavras saudáveis. Agora
havia chegado a vez dele de passar a outros o que recebera de Paulo. No
entanto, ele não poderia fazê-lo de qualquer maneira, pois não se deve atirar
pérolas aos porcos para que estes as pisem (Mt 7:6). Como mordomos, devemos, em
primeiro lugar, ser fiéis em transmitir a Palavra com a mesma precisão e
fidelidade com que a recebemos. Não devemos acrescentar a nossa própria opinião,
nem omitir nenhuma palavra que prejudique a fidelidade.
A primeira Epístola a Timóteo 4:6 diz: “Expondo estas coisas
aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentando com as palavras da
fé e da boa doutrina que tens seguido”. De acordo com o versículo acima, para
ser um mestre fiel há dois requisitos básicos: ele deve ser alimentado com as
palavras da fé, e seguir de perto o bom ensinamento ou doutrina. A fé é o
conteúdo da economia de Deus no Novo Testamento, e as palavras da fé são as
palavras que nos trazem revelação acerca dessa economia. Sem termos a visão
revelada da economia de Deus e sem estar devidamente alimentados com as
palavras da fé, não há como ser bons mordomos, pois o que servimos às pessoas
não deve ser outra coisa senão a palavra que traz vida e Espírito (Jo 6:63),
sempre visando ao cumprimento da economia de Deus.


















