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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

TRANSMITIR COM FIDELIDADE




A primeira característica de um mestre fiel é transmitir com fidelidade o que aprendeu.

A Segunda Epístola a Timóteo, capítulo 2, diz: “Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus. E o que de minha parte ouvistes através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (vs. 1-2). Timóteo era alguém que seguia Paulo de perto, e recebeu dele muitas palavras saudáveis. Agora havia chegado a vez dele de passar a outros o que recebera de Paulo. No entanto, ele não poderia fazê-lo de qualquer maneira, pois não se deve atirar pérolas aos porcos para que estes as pisem (Mt 7:6). Como mordomos, devemos, em primeiro lugar, ser fiéis em transmitir a Palavra com a mesma precisão e fidelidade com que a recebemos. Não devemos acrescentar a nossa própria opinião, nem omitir nenhuma palavra que prejudique a fidelidade.


A primeira Epístola a Timóteo 4:6 diz: “Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentando com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido”. De acordo com o versículo acima, para ser um mestre fiel há dois requisitos básicos: ele deve ser alimentado com as palavras da fé, e seguir de perto o bom ensinamento ou doutrina. A fé é o conteúdo da economia de Deus no Novo Testamento, e as palavras da fé são as palavras que nos trazem revelação acerca dessa economia. Sem termos a visão revelada da economia de Deus e sem estar devidamente alimentados com as palavras da fé, não há como ser bons mordomos, pois o que servimos às pessoas não deve ser outra coisa senão a palavra que traz vida e Espírito (Jo 6:63), sempre visando ao cumprimento da economia de Deus.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

ATLETA COROADO



   A disposição de um atleta revela o terceiro aspecto do caráter do homem de Deus, conforme se lê em 2 Timóteo 2:5: ”Igualmente o atleta não é coroado, se não lutar segundo as normas”.

   Para um atleta ser vencedor, é necessário ter dedicação e treinamento. Nenhum atleta é coroado apenas por ter o dom para isso; é necessário desenvolver esse dom, treinando com dedicação. Por mais dotado que seja, se ele não se empenhar para ser aperfeiçoado, jamais será um campeão. Mas se treinar arduamente, mesmo que de início obtenha apenas as últimas colocações, pouco a pouco superará seus competidores e receberá o prêmio. No tempo de Paulo, não havia medalhas ou troféus, mas uma coroa de louro. A Bíblia nos diz que também há uma coroa à espera dos que amam a vinda do Senhor (2 Tm 4:8).

   Paulo usa essa figura para encorajar Timóteo, e o mesmo também é valido para todos aqueles que almejam ser homens de Deus. O homem de Deus precisa ser como um atleta que tem seu caráter desenvolvido, treinado e exercitado. Somente assim poderá ser coroado.


quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

TER UM CARÁTER TREINADO




  A primeira condição para ser um bom soldado é que ele tenha um caráter treinado. Já sabemos que o nosso caráter, em sua maior parte, é formado pelo ambiente em que vivemos, pela educação que recebemos, pelo contato com as pessoas mais próximas, enfim, por fatores exteriores a nós. A figura do soldado ilustra muito bem esse ponto. O serviço militar é uma eficiente maquina moldadora de caráter. Antes de ingressar no exército, um jovem que estivesse acostumado a boas comidas e muito conforto, que nunca tivesse trabalhado, fosse acomodado, descompromissado e rebelde, talvez jamais fosse um soldado apto para defender a sua pátria. Por isso, é necessário um profundo trabalho de treinamento e correção de caráter para que ele se torne um bom soldado. O treinamento militar dá muita ênfase à obediência - é a sua maior exigência. Além disso, há o treinamento no que diz respeito à sobrevivência diante de situações adversas. Os soldados são submetidos a provas difíceis, especialmente nos treinamentos de guerra, durante os quais marcham 40 quilômetros com pesado equipamento, arrastam-se por longos trechos sob cercas de arame farpado, são deixados na mata sem alimento ou equipamento para dormir. O treinamento militar exige dos soldados que ultrapassem física e psicologicamente o limite de sua capacidade normal.

   O resultado desse sofrido treinamento é que jovens tão indolentes tornam-se homens capacitados a enfrentar o inimigo em qualquer situação; adolescentes rebeldes são transformados em homens submissos, prontos a atender ordens sem hesitar; tornando-se rápidos e ágeis. Aprendem a comer qualquer alimento e a providenciar a sua própria comida – de animais a raízes – quando se embrenham pela mata. Ao avistar o inimigo, conseguem arrastar-se sorrateiramente sem ser vistos e podem permanecer nessa posição o tempo que for necessário durante o combate. O soldado também ganha a percepção do proveito que há no trabalho em equipe e na dependência mútua.

   Portanto, para que um jovem se torne um bom soldado, ele deve estar disposto a ter seu caráter treinado em todos os aspectos, e isso implica estar preparado para sofrer e estar sempre armado com tal disposição. Paulo sofria por causa do evangelho, e ao dizer a Timóteo que fosse um bom soldado, queria dizer que ele deveria estar preparado para sofrer pelo Senhor. Os sofrimentos iriam treiná-lo aperfeiçoá-lo para ser uma pessoa correta, com um caráter firme, a quem o Senhor poderia incumbir a sua obra.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A FIGURA DO MORDOMO





Antigamente, havia a figura de mordomo, cuja função era administrar uma grande casa segundo os recursos do dono da casa. O mordomo tinha a função de cuidar da necessidade de cada membro da família, desde a sua alimentação, vestimenta, transporte, educação, e outros pormenores. Para isso, ele administrava as riquezas do dono, distribuindo-as conforme a necessidade de cada um. Hoje, Deus tem uma família (Ef 2:19), uma grande casa, que é a igreja do Deus vivo (1Tm 3:15; 2 Tm 2:20). Deus precisa de ecônomos (mordomos) para levar a cabo a Sua economia. Ele precisa de mordomos hoje, que sejam servos fiéis e prudentes, para distribuir as Suas riquezas aos membros de sua casa, conforme a necessidade de cada um.

No Antigo Testamento, José é uma excelente figura para ilustrar o que seria um bom mordomo. Faraó pôs José para administrar a sua casa e o constituiu autoridade sobre toda a terra do Egito. José ajuntou todo o mantimento produzido nos sete anos de fartura e o guardou nas cidades. Assim, ajuntou ele muitíssimo cereal, como a areia do mar, até perder a conta, porque ia além das medidas (Gn 41:40-41, 48-49). Quando chegou a fome, José abriu todos os celeiros para suprir alimento aos povos (vs. 55-57). Semelhantemente, hoje, Deus precisa de tais administradores que saibam gerenciar as Suas riquezas a fim de distribuí-las aos necessitados.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

A SUBMISSÃO É A VONTADE DE DEUS!





    A maior exigência de Deus para o homem não é levar a cruz, ofertas, consagração ou auto-sacrifício. A maior exigência de Deus para o homem é a submissão.  Deus ordenou a Saul que aniquilasse os amalequitas e destruísse completamente tudo o que eles tinham (1 Samuel 15:1-3). Mas depois que Saul venceu os amalequitas, ele poupou “Agague”, o rei de Amaleque, e também apreciou as melhores ovelhas e bois e tudo o que era bom, e recusou-se a destruí-los, esperando em vez disso oferecê-los como sacrifício a Deus ( VS 7-9, 14-15).

     “Mas o Samuel lhe disse:” O Obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor  do que a gordura de carneiro” VS 22. O sacrifício mencionado aqui é a oferta queimada; ele nada tem a ver com o pecado. É para satisfação e aceitação de Deus. Com tudo Samuel disse que ouvir e obedecer é melhor que sacrificar. Isso ocorre porque mesmo nesse tipo de sacrifício havia a possibilidade da mistura com a vontade do própria. Somente no ouvir e obedecer há honra absoluta a Deus e exaltação da sua vontade.


     A obediência é o outro lado da autoridade. A fim de ter a obediência, é preciso primeiro manter o ego fora de cena. Não se deve tentar obedecer com o “EU”.  Somente vivendo no espírito há a possibilidade de obediência.  A obediência é a expressão mais elevada a resposta à vontade de Deus.


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O HOMEM É PROVADO PELOS LOUVORES QUE RECEBE




    No plano de Deus, a fim de salvar o homem, era necessário que Jesus assumisse a forma humana, pois Ele determinou que o mundo vindouro não seria entregue aos anjos e sim ao governo do homem (Hb 2:5-8). Esse homem precisaria vencer todas as coisas para ser coroado de glória e de honra (v.7). Todavia, nenhum de nós teria condições de vencer para assumir o reino; por esse motivo, João chorava muito (Ap 5:4).

    Deus, na Sua infinita sabedoria, enviou Seu próprio Filho unigênito, Jesus, na forma humana, para nos salvar. Ao contrário do que muitos pensam, Jesus era sujeito às mesmas fraquezas de um homem normal (Hb 4:15); também precisou ser aperfeiçoado por meio de sofrimentos (2:10), e aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu (5:8). O livro de Filipenses registra o caminho de Jesus para a vitória: ”Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz” (2:5-8).


    Nos tempos antigos, Deus confiou aos anjos o governo do primeiro mundo. Para essa tarefa de grande responsabilidade, o Senhor preparou um arcanjo cheio de sabedoria e formosura: ele era o selo da perfeição (Ez 28:12). Por causa de sua grande capacidade, com certeza ele cumpriu muito bem seu papel. Todavia, um dia o orgulho brotou de seu coração, e ele quis exaltar o seu trono até ser semelhante ao Altíssimo (Is 14:12-14). Há um provérbio que diz: ”Como o crisol prova a prata, e o forno, o ouro, assim o homem é provado pelos louvores que recebe” (Pv 27:21). Todo ser superior que possui alma, não suporta o sucesso; logo ele se acha muito capaz e quer se equiparar a Deus, e assim abre espaço para entrar a iniquidade. 

terça-feira, 27 de setembro de 2016

REBELIÃO PRINCÍPIO QUE VEM DO HADES





   Então Moisés irou-se. Não lhes respondeu, mas em vez disso orou a Deus. Muitas vezes a rebelião do homem força Deus a avançar no julgamento. Os israelitas tentaram Deus dez vezes e duvidaram Dele cinco vezes. Mas deus tolerou e perdoou-os a todos. Todavia, desta vez quando a rebelião irrompeu, Deus adiantou-se para julgar. Ele disse: “Apartai-vos do meio desta congregação, e os consumirei num momento” (v.21). Deus deve remover a rebelião do meio do Seu povo. Moisés e Arão prostraram-se diante de Deus e oraram: “Acaso por pecar um só homem, indignar-te-ás contra toda esta congregação?” (v.22). Deus respondeu à oração de Moisés e Arão e julgou somente o grupo de Coré. Não somente os israelitas tiveram de ouvir as autoridades designadas por Deus, mas também o próprio Deus testificou diante dos israelitas que Ele mesmo acatara a palavra deles.


   A rebelião é um princípio proveniente do Hades. Quando eles se rebelaram, as portas do Hades foram abertas. A terra abriu a sua boca e tragou Coré, Datã, Abirão, seus familiares e todos os seus bens. Eles caíram vivos dentro do Hades. As portas do Hades não podem prevalecer contra a igreja. Mas um espírito de rebelião pode abri-lhe as portas. A razão de a igreja não ser vitoriosa é porque nela existem alguns rebeldes. Quando não há rebelião, a terra não pode abrir a boca. Todos os tipos de pecado liberam morte. Somente submissão à autoridade fecha as portas do Hades e libera vida.


sábado, 10 de setembro de 2016

A SOLUÇÃO



   De que maneira o homem pode ser salvo de seus vãos pensamentos? O salmista declara: “Que preciosos para mim, ó Deus, são os teus pensamentos! E como é grande a soma deles!” (139:17).  A salvação está em encher nossa mente com os pensamentos de Deus. Mas como fazê-lo?


   Lemos em Isaías 55: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (v.1). No pensamento do homem há um principio implantado por Satanás após sua queda: o comércio. Pelo principio da árvore do conhecimento do bem e do mal, para se conseguir algo é necessário pagar, pois tudo tem preço. Se o homem possui algo é porque pagou para tê-lo. Em outras palavras, se eu tenho mais, é porque sou mais capaz, tenho mais dinheiro. Isso dá margem a orgulho, ambição e autoexaltação, que foi o caminho trilhado por Satanás.


   Deus quer dar gratuitamente ao homem todas as Suas riquezas, sem esforço nem preço. A única exigência é ter sede. Lembremo-nos de que a graça faz parte do principio da árvore da vida. Isso nunca conduz ao orgulho, como disse o apóstolo Paulo em sua primeira carta aos coríntios: ”Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se recebeste, por que te vanglorias como se o não tiveras recebido?” (4-7).


   Voltemos a Isaías para confirmar: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares. Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi” (55:2-3).


   Por viver em seus próprios pensamentos, o homem corre atrás de coisas vãs, gastando seu dinheiro naquilo que não o alimenta de fato e seu suor naquilo que não o satisfaz. O Senhor que nos tirar dessa vida tão sem sentido e nos alimentar com o que é bom, com finos manjares celestiais. 


sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O ENGANO DO CONHECIMENTO


   Ao enaltecer a presumida vantagem do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, Satanás seduziu o homem acenando com a capacidade de decidir por si mesmo o que é bem e o que é mal. Desse modo o homem se apossou de um conhecimento que, até ali, tinha sido direito exclusivo de Deus (Gn 3:5, 22; Is 5:20). Ao fazer tal escola, consentiu com seu desligamento de deus para assumir o comando de seu ser. A morte não foi física, mas espiritual. Seu espírito se amorteceu e perdeu a função de contatar Deus e receber Dele todo o suprimento e direção. A alma, isolada então do espírito, ganhou autonomia e vida própria, que chamamos de vida da alma.

   A mente, que, pelo plano de Deus, teria a função de receber Sua palavra pelo espírito, agora, independente de Deus, tem a responsabilidade de assegurar a condução de todo o ser do homem. Seu único recurso é buscar na árvore do conhecimento maior entendimento para suas ações. Esse é o motivo da incessante busca do homem pelo conhecimento. É o conhecimento que o fundamenta para julgar o que é certo e, como resultado, torna-se a base para suas ações.

   Satanás enganou o homem com a isca que um dia o seduziu: o engodo do conhecimento, da vanglória arrogante (Is 14:14). Uma vez enganado, o homem desejou ter entendimento (Gn 3:6) para poder fazer o bem e, por conseguinte, agradar a Deus. O homem ali desejou poder discernir o certo do errado para sempre fazer o certo e dessa forma contentar o Senhor. Mas o bem e o mal, tanto quanto o certo e o errado são frutos da mesma árvore, a que produz morte, pois está totalmente desligada de Deus, que é vida. 

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

A RAZÃO



    A atribuição da mente é pensar. O pensamento do homem baseia-se em seu conhecimento: uma vez feita a escolha, ele envolve seu pensamento com a razão. Quanto mais o homem pensa, mais razão encontra para si. Depois de ouvir todas as argumentações da serpente, Eva, alheia à palavra de Deus, reuniu as razões para a ação que viria a tomar: viu que a árvore era boa para se comer agradável aos olhos e desejável para dar entendimento, por isso lhe tomou do fruto e comeu; a seguir, ofereceu ao marido, e ele também comeu.

    Até aquela ocasião, o pensamento de Eva se baseava na palavra de Deus, na maneira de Ele pensar, mas a serpente lhe apresentou um pensamento contrário ao de Deus. Ao ser apresentada a outra forma de pensar, suas razões a fizeram considerar que a árvore era realmente como lhe foi descrita e então tomou a decisão.


    Mesmo depois que Adão e Eva perceberam que estavam nus, não buscaram o Senhor para resolver o problema, pois haviam conquistado autonomia para sozinhos pensarem numa solução. Fizeram cintas de folhas de figueira. Qual a razão dessa ideia? Cobrir a nudez. Percebe-se sempre a presença da dupla pensamento e razão.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

PENSAMENTOS, CAMINHO E REBELDIA

   

  No livro de Isaías, Deus disse: “Estendi as mãos todo o dia a um povo rebelde, que anda por caminho que não é bom, seguindo os seus próprios pensamentos” (65:2). O povo, por seguir seus próprios pensamentos, anda por caminho que não é bom. O resultado é rebeldia.

   Em Jeremias diz o Senhor: “Ouve tu, ó terra! Eis que eu trarei mal sobre este povo, o próprio fruto dos seus pensamentos; porque não estão atentos às minhas palavras e rejeitam a minha lei” (6:19). A maldição que o homem traz para si é fruto de seus próprios pensamentos. Quem segue seus próprios pensamentos não está atento às palavras do Senhor, por isso as rejeita.


   Não conheceríamos a gravidade de andar por nossos pensamentos se Deus não nos tivesse revelado. Achamos inofensivo viver como todo homem vive. Todavia a Bíblia nos revela que nossos pensamentos estão cativos por nossas razões, levando-nos a seguir o curso deste mundo, totalmente controlado pelo deus deste século, Satanás. Esta foi a consequência gravíssima de ter o homem comido do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.

domingo, 7 de agosto de 2016

A VAIDADE DOS PENSAMENTOS



   Talvez ainda não estejamos convencidos dos perigos de viver pelo lado bom da alma, da mente.

   Paulo diz aos efésios: “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com a avidez cometerem toda sorte de impureza” (4:17-19).


   Depois da queda, o homem deixou de ter comunhão com Deus; passou a viver por conta própria, por seus próprios pensamentos.

   De início, a intenção é sempre boa: esforçar-se em fazer o bem para agradar a Deus. Todavia, ao querer fazer o bem que prefere, o homem acaba por fazer o mal que não quer, pois ambos procedem da mesma fonte da morte (Rm 7:15). O resultado final é triste e lamentável.

   A mente do homem é para conter o propósito de Deus, isto é, conter os pensamentos de Deus conforme o conselho de Sua vontade (Ef 1:11). A emoção do homem é para conter o beneplácito, o bom prazer de Sua vontade. E a vontade do homem é para conter a vontade de Deus (vs. 5, 9, 11).

   Lamentavelmente, após a queda, o homem passou a viver desconectado de Deus; sua mente se encheu de seus próprios pensamentos, que são vãos. Todos os homens seguem “o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais” (2:2-3).


   Tudo o que ocupa a mente do homem é vão, por mais nobre que seja seu pensamento, pois trata das coisas terrenas e temporais. O salmista confirma: “O Senhor conhece os pensamentos do homem, que são pensamentos vãos” (94:11). 

domingo, 24 de julho de 2016

VIDA E AUTORIDADE

 

  A igreja é mantida por duas coisas: vida e autoridade. As dificuldades na igreja raramente resultam de desobediência. Elas resultam principalmente da relutância em se submeter. O princípio da nossa vida é o da submissão, assim como o princípio da vida do pássaro é voar e o princípio da vida do peixe é nadar.

 O caminho da unidade de Efésios 4 parece remoto hoje. Mas se os homens tiverem um contato vivo com a autoridade, o caminho não estará longe. Todos os santos podem ter diferenças de opinião, mas não há rebelião. A submissão é de coração. Então, todos chegaremos à unidade da fé. Hoje a vida está aqui. E o princípio da vida também está aberto a nós. Se o Senhor for misericordioso conosco, seremos capazes de tomar esse caminho rapidamente. Hoje, a vida não é apenas para lidarmos com o pecado. Esse é apenas o aspecto negativo. Vida é também para submissão. Isso é mais crucial, e é o aspecto positivo dela. Uma vez que o espírito de rebelião se vai de nós, o espírito de submissão será restaurado e a situação de Efésios 4 será manifestada diante dos nossos olhos. Se todas as igrejas tomarem o caminho da submissão, esses fatos gloriosos serão relevados diante dos nossos olhos.

terça-feira, 19 de julho de 2016

O PROFETA VELHO E SUA INFLUÊNCIA NEGATIVA



Após retirar-se daquele lugar, esse homem de Deus foi alcançado por um profeta velho que morava em Betel,  1Rs 13:11-34. Este o convidou a ir a sua casa para que ali comesse com ele. O homem de Deus recusou o convite e explicou ao profeta velho que o Senhor lhe havia ordenado que não comesse pão nem bebesse água naquele lugar.

 O profeta velho, então, usou de mentira e disse ao homem de Deus que um anjo lhe havia falado por ordem do Senhor que era para ele acompanhá-lo até sua casa para ali comer pão e beber água. O homem de Deus, então, deu ouvidos ao profeta velho e o acompanhou. Estando ele á mesma, veio de fato à palavra do Senhor por intermédio do profeta velho, pelo qual o Senhor repreendeu o homem de  Deus pela sua desobediência e o sentenciou com castigo de morte. Exatamente como fora dito, morreu o homem de Deus nas garras de um leão quando retornava para casa como castigo por ter desobedecido ao Senhor.

 Essa é uma grande lição que todos nós precisamos aprender. Não confiemos cegamente em todas as palavras que chegam aos nossos ouvidos, especialmente de pessoas como o profeta velho.  Aprendamos a discernir diante do Senhor qual é a condição espiritual de quem fala. Se o profeta tivesse primeiro consultado o Senhor e considerado a situação espiritual do profeta velho, certamente não cairia em sua mentira e não sofreria dano algum. Infelizmente, ele não consultou o Senhor, mas confiou nas palavras enganosas do profeta velho.

 Essa advertência serve para todos nós. Todas as palavras que ouvimos de alguém devem ser levadas à presença do Senhor. Enquanto ouvimos, voltemos ao nosso interior, ao nosso espírito, e submetamos cada palavra à aprovação do Senhor: “Senhor, estas palavras são realmente Tuas? Senhor, não permita que eu seja enganado. Traz-me luz e discernimento a respeito disso”.


 Orando assim, imediatamente haverá uma forte confirmação interior se as palavras forem Dele; caso contrário, nosso espírito não testificará. Consultemos sempre o Senhor, pois isso nos guardará de cairmos em ciladas e mentiras do maligno. 

sexta-feira, 15 de julho de 2016

AS OVELHAS PRECISAM DE UM PASTOR

  Um bom exemplo no Antigo Testamento de quem cuidou e pastoreou o povo de Deus por muitos anos foi Moisés. Em Números 27, a partir do versículo 12, vemos sua preocupação em não deixar o povo de Israel como ovelhas sem pastor, mesmo depois de saber de sua morte e que apenas veria a boa terra de cima do monte Abarim, mas não entraria nele. No entanto Moisés estava mais preocupado com o que aconteceria com os filhos de Israel, após ser ele recolhido para o Senhor, e quem conduziria aquela multidão para a terra de Canaã: “Então, disse Moisés ao Senhor: O Senhor, autor e conservador de toda vida, ponha um homem sobre esta congregação [...] para que a congregação do Senhor não seja como ovelhas que não tem pastor” (VS. 15-17). O povo de Deus precisa de liderança, alguém que saia e entre adiante dele, alguém que cuide de cada um deles como o pastor cuida das ovelhas.
  As ovelhas não podem alimentar-se em qualquer horário. O pastor espera o orvalho secar e as leva para comer. Se comerem do pasto molhado pelo orvalho, terão problemas intestinais, principalmente as novinhas. Ele também as conduz às águas de descanso e as guarda no aprisco no momento adequado, protegendo-as do perigo de predadores. Uma ovelha que não tem quem a conduza, fica extremamente estressada e vulnerável.
   Assim também é com o povo de Deus. Por isso ele precisa de uma liderança ativa em alimentá-lo com a Palavra de Deus. Precisa de líderes que se preocupem com eles no lado humano, e principalmente no lado espiritual, e os ajudem a fazer a vontade de deus. Uma liderança adequada irá ajudar o povo de deus no desafio de pregar o Evangelho e ganhar para o senhor pessoas que permaneçam na vida da igreja. Em outras palavras, se a liderança não se mexer, as ovelhas não sabem o que fazer especialmente aqueles irmãos que têm apenas um talento, aos quais se recomenda que entreguem seu talento aos banqueiros (Mt 25:27). E quem são os banqueiros na vida da igreja? É a liderança. É ela que tem de ajudar as ovelhas a discernir onde investir seu talento, seu dom. Mesmo no grupo familiar precisa haver líderes, pastores, pois há muitas “ovelhas” dependendo dele. O Senhor precisa de irmãos e irmãs que assumam essa responsabilidade em amor, pastores e pastoras do rebanho de Deus.
   A palavra do Senhor define o que a liderança deve fazer. Em Números 27:18 temos “Disse o Senhor a Moisés: Toma Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito”. Depois disso, Josué foi apresentado ao sacerdote e recebeu autoridade para liderar, para entrar e sair adiante dos filhos de |Israel, Josué liderou o povo com base na palavra que ele consultava junto ao sacerdote Eleazar, por meio do Urim e do Tumim, para saber qual era orientação atual e instantânea do senhor. Não é nenhum homem que define o que fazer, é a palavra do Senhor que determina; Sua palavra nos dá direção para guiar Seu rebanho.

terça-feira, 28 de junho de 2016

O PECADO DA DIVISÃO E DA IDOLATRIA

     Jeroboão liderou o povo para o norte, estabeleceu-se em Siquém e a tornou capital politica de seu reino. Ele, porém, temia que as tribos se reconciliassem com roboão por causa das três festas anuais. Temendo perder o reino, fez dois bezerros de ouro e disse ao povo que não mais subisse a Jerusalém para adorar e oferecer sacrifícios, pois ali estavam os seus deuses que o fizeram subir do Egito ( 1Rs 12:28). 
    Colocou, então, um bezerro em Betel e outro em Dã, cidades geograficamente estratégicas. Fez santuários nos altos e constituiu sacerdotes dentre o povo que não eram dos filhos de Levi. Estabeleceu também uma festa no oitavo mês, igual à que se fazia  em Jerusalém, e levantou altar para oferecer sacrifícios aos bezerros de ouro e para queimar incenso.
    Que grande pecado cometeu Jeroboão! Esse pecado não era comum, mas extremamente serio e abominável aos olhos do Senhor, pois levou milhares de israelitas a caírem na idolatria adorando bezerros de ouro como se fossem o Senhor Deus! Ele ainda causou a divisão espiritual entre o povo de Deus, estabelecendo outros centros de adoração além de Jerusalém. Além disso, enganou o povo, reproduzindo tudo o que se fazia e o que havia em jerusalém.
     Idolatria e divisão espiritual são duas coisas totalmente abomináveis a Deus. Quem isso prática peca grandemente contra Ele! Que o Senhor nos guarde e nos livre de cairmos em situação como a de Jeroboão.

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AS 4 QUEDAS DO HOMEM

     Quando Deus criou o homem, Ele o colocou no jardim do Éden e deu-lhe acesso a árvore da vida, que representa o próprio Deus. No entanto satanás danificou o homem que Deus fizera para Si, induzindo-o a comer da árvore do conhecimento do bem e do mal ( Gn 2:16-17). O resultado foram 4 quedas onde a morte começou a agir nele.
     PRIMEIRA QUEDA: O homem precisou ser expulso do jardim do Éden ( Gn 3:21-24).
     SEGUNDA QUEDA: Caim matou a seu irmão e foi expulso da presença de Deus (Gn 4: 3-5).
     TERCEIRA QUEDA: Quando os filhos de Deus, que são os anjos que seguiram satanás em sua rebelião, uniram-se as filhas dos homens, por acharem-nas formosas. A consequência foi a fornicação e a violência ( Gn 6).
     QUARTA QUEDA: Na construção da torre de Babel vemos que o homem rejeitou totalmente a Deus, a ponto de exaltar seu próprio nome ( Gn 11: 4).
     Assim, Deus abandonou totalmente a raça criada. Aparentemente Deus fora derrotado, mas Ele jamais desiste de seu plano. A ação de satanás, no máximo, consegue proporcionar a Deus uma maneira para Ele exibir Sua soberania sobre todas as coisas e manifeste Sua glória.

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sexta-feira, 27 de maio de 2016

COMÉRCIO

   Comércio implica troca, portanto satanás deve ter oferecido benefícios e poder em troca de apoio. Isso ficou evidente quando Jesus foi tentado pelo diabo: " Levou-o ainda o diabo ao monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, e lhe disse: tudo isto te darei se prostrado, me adorares" (Mt 4:8-9).
   Satanás realmente havia recebido de Deus autoridade sobre o primeiro mundo e, uma vez lançado para a terra, o usurpou os reinos do mundo. Seu modo operacional: o comércio. Prometeu dar a Jesus todos os reinos do mundo e a glória deles, mas, em troca, exigia submissão.
   Toda vez que alguém não se sujeita a autoridade de Deus e quer estabelecer a sua, ele precisa conseguir um grupo de seguidores por meio de arrazoamentos e, depois, por meio de promessa de cargos e benefícios, para satisfazer a ambição dos adeptos.
   Esse é o principio de conduta de satanás.

    
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MOISÉS, UMA AUTORIDADE DELEGADA POR DEUS

   A autoridade espiritual não vem da competência humana; ela vem pela vida de Deus e pela escolha de Deus. Moisés recebeu a comissão divina de conduzir o povo de Israel até a boa terra de Canaã. Deus lhe deu autoridade para isso.
   Quando Miriã e Arão falaram contra Moisés por causa da mulher etíope que tomará como esposa, disseram: " Por ventura, tem falado o Senhor somente por Moisés? Não tem falado também por nós? o Senhor o ouviu. Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra" (Nm 12:1-3).
   Toda a insatisfação oculta é manifestada quando achamos alguma falha na liderança. Na verdade, a questão da mulher etíope serviu de pretexto; a insatisfação deles era porque também queriam ter o direito de falar por Deus. 
   Quando a autoridade é violada o próprio Deus é ofendido (Nm 12:6-8).

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