sábado, 10 de setembro de 2016

A SOLUÇÃO



   De que maneira o homem pode ser salvo de seus vãos pensamentos? O salmista declara: “Que preciosos para mim, ó Deus, são os teus pensamentos! E como é grande a soma deles!” (139:17).  A salvação está em encher nossa mente com os pensamentos de Deus. Mas como fazê-lo?


   Lemos em Isaías 55: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (v.1). No pensamento do homem há um principio implantado por Satanás após sua queda: o comércio. Pelo principio da árvore do conhecimento do bem e do mal, para se conseguir algo é necessário pagar, pois tudo tem preço. Se o homem possui algo é porque pagou para tê-lo. Em outras palavras, se eu tenho mais, é porque sou mais capaz, tenho mais dinheiro. Isso dá margem a orgulho, ambição e autoexaltação, que foi o caminho trilhado por Satanás.


   Deus quer dar gratuitamente ao homem todas as Suas riquezas, sem esforço nem preço. A única exigência é ter sede. Lembremo-nos de que a graça faz parte do principio da árvore da vida. Isso nunca conduz ao orgulho, como disse o apóstolo Paulo em sua primeira carta aos coríntios: ”Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se recebeste, por que te vanglorias como se o não tiveras recebido?” (4-7).


   Voltemos a Isaías para confirmar: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares. Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi” (55:2-3).


   Por viver em seus próprios pensamentos, o homem corre atrás de coisas vãs, gastando seu dinheiro naquilo que não o alimenta de fato e seu suor naquilo que não o satisfaz. O Senhor que nos tirar dessa vida tão sem sentido e nos alimentar com o que é bom, com finos manjares celestiais. 


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