De que maneira o homem pode ser salvo de seus vãos
pensamentos? O salmista declara: “Que preciosos para mim, ó Deus, são os teus
pensamentos! E como é grande a soma deles!” (139:17). A salvação está em encher nossa mente com os
pensamentos de Deus. Mas como fazê-lo?
Lemos em Isaías 55: “Ah! Todos vós, os que tendes sede,
vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim,
vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (v.1). No pensamento
do homem há um principio implantado por Satanás após sua queda: o comércio.
Pelo principio da árvore do conhecimento do bem e do mal, para se conseguir
algo é necessário pagar, pois tudo tem preço. Se o homem possui algo é porque
pagou para tê-lo. Em outras palavras, se eu tenho mais, é porque sou mais
capaz, tenho mais dinheiro. Isso dá margem a orgulho, ambição e autoexaltação,
que foi o caminho trilhado por Satanás.
Deus quer dar gratuitamente ao homem todas as Suas riquezas,
sem esforço nem preço. A única exigência é ter sede. Lembremo-nos de que a graça
faz parte do principio da árvore da vida. Isso nunca conduz ao orgulho, como disse
o apóstolo Paulo em sua primeira carta aos coríntios: ”Pois quem é que te faz
sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se recebeste, por que te
vanglorias como se o não tiveras recebido?” (4-7).
Voltemos a Isaías para confirmar: “Por que gastais o
dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz?
Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares.
Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco
farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi”
(55:2-3).
Por viver em seus próprios pensamentos, o homem corre atrás
de coisas vãs, gastando seu dinheiro naquilo que não o alimenta de fato e seu
suor naquilo que não o satisfaz. O Senhor que nos tirar dessa vida tão sem sentido
e nos alimentar com o que é bom, com finos manjares celestiais.

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