Antigamente, havia a figura de mordomo, cuja função era
administrar uma grande casa segundo os recursos do dono da casa. O mordomo
tinha a função de cuidar da necessidade de cada membro da família, desde a sua
alimentação, vestimenta, transporte, educação, e outros pormenores. Para isso,
ele administrava as riquezas do dono, distribuindo-as conforme a necessidade de
cada um. Hoje, Deus tem uma família (Ef 2:19), uma grande casa, que é a igreja
do Deus vivo (1Tm 3:15; 2 Tm 2:20). Deus precisa de ecônomos (mordomos) para
levar a cabo a Sua economia. Ele precisa de mordomos hoje, que sejam servos fiéis
e prudentes, para distribuir as Suas riquezas aos membros de sua casa, conforme
a necessidade de cada um.
No Antigo Testamento, José é uma excelente figura para
ilustrar o que seria um bom mordomo. Faraó pôs José para administrar a sua casa
e o constituiu autoridade sobre toda a terra do Egito. José ajuntou todo o
mantimento produzido nos sete anos de fartura e o guardou nas cidades. Assim,
ajuntou ele muitíssimo cereal, como a areia do mar, até perder a conta, porque
ia além das medidas (Gn 41:40-41, 48-49). Quando chegou a fome, José abriu
todos os celeiros para suprir alimento aos povos (vs. 55-57). Semelhantemente,
hoje, Deus precisa de tais administradores que saibam gerenciar as Suas riquezas
a fim de distribuí-las aos necessitados.

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